Através de linguagens como desenho, instalação, arquitetura, escultura, vídeo e performance, Mateo López (Bogotá, Colômbia, 1978) propõe investigações poéticas sobre processos, deslocamentos, narrativas pessoais e o tempo. Seu trabalho parte de uma abordagem conceitual fundada na ideia de viagem — física, mental e simbólica — e na criação de cartografias subjetivas que conectam eventos aparentemente aleatórios em tramas repletas de significação.

 

Inicialmente conhecido por seus desenhos minuciosos, López expandiu sua prática para o espaço expositivo, onde as obras ganham uma dimensão coreográfica e interativa. Seu interesse em ativar o espaço expositivo o levou a incorporar o corpo e o movimento, conferindo vitalidade às suas instalações e propondo novas formas de participação do público. Essa transição se aprofundou durante seu período como protegido do artista sul-africano William Kentridge no programa Rolex Mentor and Protégé Arts Initiative. Ao longo da carreira, López vem tensionando a própria definição do que é desenho — não apenas como traço sobre papel, mas como linguagem expandida, espacial, performativa.


Exposições individuais de destaque: Pasado Futurista, NC Arte, Bogotá, Colômbia (2024); Pasado Futurista, Museo de Arte Contemporáneo, Lima, Peru (2023); Camina Habla Canta Baila, Galeria Travesía Cuatro, Madrid, Espanha (2023); Círculo de palabras, Galeria Casey Kaplan, Nova York, EUA (2022); Palabras de cierre, Galeria Diablo Rosso & Festival Prisma de Danza, Panamá (2022).Hesitante, Galeria Luisa Strina, São Paulo (2021); Sí pero no, Banco de la República, Bogotá (2020); Goodman Gallery, Londres (2020).


Exposições coletivas de destaque: Goodman Gallery, Cape Town (2019); KMAC Museum, Louisville (2019); Museo de Arte Moderno de Medellín, (2019); Contemporary Art from the Colección Patricia Phelps de Cisneros, Puebla (2019); Museo de Arte Moderno de Bogotá (2018);  Museo de Arte de la Universidad Nacional de Columbia, Bogotá (2018); Museum of Contemporary Art, Detroit (2017); MuBE, São Paulo (2017); MoMA, Nova York (2017).


Coleções das quais seu trabalho faz parte incluem: MoMA Museum of Modern Art, USA; CACI Centro de Arte Contemporânea Inhotim, Brasil; Banco de la Republica, Biblioteca Luis Ángel Arango, Colombia; CIFO Cisneros Fontanals Art Foundation, EUA; Coleção Patricia Phelps de Cisneros, Venezuela e EUA; Coleção Berezdivin, Puerto Rico.