Brisa Noronha trabalha com diversos suportes, como desenho, pintura, fotografia, vídeo, cerâmica e porcelana. Sua pesquisa estabelece-se ao redor da participação ativa da matéria ao longo do processo de criação, com atenção aos caminhos, limites e instabilidades definidas através do contato com cada material. Seus trabalhos estão vinculados à investigação da prática, resultantes de experimentos que aproximam a ação intencional ao inesperado, a ordem ao espontâneo. “Às vezes começo pelo material em si, às vezes começo por um assunto ou proposição a ser desenvolvida e a matéria vai inserindo sua importância no processo, ou até mesmo se tornando o assunto”, comenta Noronha.
Ela é Mestre em Artes Visuais pela Universidade de São Paulo (2020-2023) e Bacharel em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2015) e em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina (2015). Em 2017 recebeu bolsa do programa Freedom to create, da residência artística Arteles, Finlândia. Em 2015 foi premiada no 22º Salão de Artes Plásticas de Praia Grande, em São Paulo.
Dentre suas exposições individuais destacam-se Todos os corpos frágeis, Luisa Strina, São Paulo (2025); Os ossos do mundo, Sé, São Paulo 2021); MIA Anywhere, MIA Collection Virtual Museum (2020); As saboneteiras, Museu de Arte de Ribeirão Preto (2019); Guardar uma coisa, Galeria Murilo Castro, Belo Horizonte (2018); Gesto, Museu de Arte de Blumenau (2018); O Estado das formas, Projeto Mesmo Lugar - Qual Casa, São Paulo (2015).
Brisa Noronha também vem integrando exposições coletivas que abriram espaço para novas e relevantes discussões no cenário artístico contemporâneo, tais como: Mãe, Espaço Cama, São Paulo, SP (2022); Semana Sim, semana não: paisagens, corpos e cotidianos entre um século, Casa Zalszupin, São Paulo (2022); Diamante-grafite-carvão, Fonte, São Paulo (2021); Nothing's gonna change my world?, Gr_und, Berlim, Alemanha (2021), dentre outras.