Gabriel Sierra (San Juan Nepomuceno, Colômbia, 1975) opera na intersecção entre arte, arquitetura, design e linguagem. Formado em design industrial, o artista explora os limites entre forma e função, pensamento e matéria, espaço e percepção, investigando como os ambientes — especialmente os arquitetônicos — afetam nosso comportamento e nossas emoções, mesmo quando não estamos conscientes desses efeitos.

 

Crescido em uma pequena cidade no norte da Colômbia sem museus ou exposições de arte, sua formação artística se deu inicialmente por meio de livros, filmes e televisão. Essa origem molda sua abordagem, marcada por uma curiosidade radical e um desejo contínuo de compreender o impulso criativo em sua essência. Para Sierra, a arte não tem uma função clara ou única, e talvez resida justamente aí sua força: no espaço de liberdade e imaginação que se abre entre o pensamento e a materialização de uma ideia.

 

Sua pesquisa é alimentada por questões fundamentais — de onde vem a linguagem? Qual a diferença entre escultura e arquitetura, entre natureza e paisagem, entre arte e filosofia? — e por uma atenção aos detalhes que estruturam o cotidiano: planos, linhas, portas, janelas, espaços divisíveis, objetos fictícios, lapsos de tempo.  Formas simples ou situações triviais ganham presença e se tornam ferramentas para pensar o presente.


Exposições individuais incluem: Recalque, Luisa Strina, São Paulo (2025); LUCY OTTER, Studio Jumps, Pippy Holsworth Gallery, Londres (2024);  Subito dopo l’oggetto più distante, Galleria Franco Noero, Turin (2019); Horas de Museo, kurimanzutto, Cidade do México (2019); The First Impressions of the Year 2018 (during the early days of the year 2017), Secession, Viena (2017); Before Present. Kunsthalle Zürich (2015); Lafayette Antisipation, Paris (2015); Numbers in a Room, Sculpture Center, Nova York (2015).

 

Exposições coletivas incluem: THE LAST ARRANGEMET, House of Seiko, São Francisco (2024); “Moment. Monument” Kunst Museum Winterthur, Suiça (2021); Amulet or He calls it chaos, The David Ireland House, São Francisco (2019); Matriz do Tiempo Real, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (2018); Latinoamérica: volver al futuro, MALBA Museo de Arte Contemporáneo, Buenos Aires (2018); Spaces without drama or surface is an illusion, but so is depth, The Graham Foundation, Chicago (2017); First Day of Good Weather. Sies + Höke, Düsseldorf (2017);We’ve got mail III, Mostyn, País de Gales (2016); El Orden Natural de las Cosas. Museo Jumex, Cidade do México (2016); APAP 5, 5th Anyang Public Art Project, Anyang City (2016); Under the Same Sun: Art from Latin America Today. South London Gallery, Londres (2016).