Pedro Reyes (Cidade do México, México, 1972) é um artista multidisciplinar cuja prática abrange escultura, arquitetura, teatro, psicologia e ativismo como estratégias para provocar transformações sociais. Embora formado em arquitetura, ele se define principalmente como escultor, ainda que sua produção artística desafie categorizações. É amplamente reconhecido por projetos que abordam temas urgentes como violência armada, democracia, meio ambiente e saúde mental, sempre com uma abordagem propositiva, otimista e profundamente inventiva.

 

Reyes acredita que a arte deve oferecer alternativas e visões de futuro, mesmo que utópicas. O humor, para ele, é uma ferramenta poderosa para desarmar resistências e lidar com temas difíceis, funcionando como uma ponte entre crítica e imaginação. Seu trabalho se afasta do lamento e da denúncia estéril, propondo caminhos viáveis para mudanças estruturais. Suas obras frequentemente ativam a participação e ocupam o espaço público como forma de democratizar o acesso à arte. Tem contribuído com curadorias, publicações e projetos institucionais, sempre com o intuito de expandir os limites da arte e seu papel na sociedade.

 

Entre as estratégias recorrentes em sua obra, destaca-se o interesse em criar "válvulas criativas" para lidar com questões sociais complexas, como a violência. Por meio da transformação simbólica e material de objetos associados à destruição em instrumentos de construção, diálogo e expressão, o artista propõe formas poéticas e concretas de ressignificar conflitos, evocando possibilidades de reparação e mudança.

 

Exposições individuais incluem Amnesia Atómica, Museo Anahuacalli, Cidade do Mexico (2024);  Direct Action, SITE Santa Fe, Novo México (2023); Museum of Contemporary Art of Monterrey, Monterrey (2022); Escultura Social, MARCO, México (2022); Pedro Reyes, Luisa Strina, São Paulo (2021); Return to Sender, Museum Tinguely, Basiléia (2020); Glyptotek, Lisson Gallery, Londres (2018); Recent works, Galeria Luisa Strina, São Paulo (2017); Doomocracy, Creative Time, Nova York (2016); Domingo Salvaje, La Tallera/SAPS, Cuernavaca (2016); ‘For Future Reference, Dallas Contemporary (2016); pUN: The People’s United Nations, Hammer Museum, Los Angeles (2015); Sanatorium, The Power Plant, Toronto (2014).

 

Exposições coletivas incluem Bienal Internacional de Arte de Macau (2025); 

The Paradoxes of Internationalism (As Narrated by the Museo Tamayo Collection): Part II, Museo Tamayo, Cidade do México (2024); Museu de Arte Moderna, Cidade do México (2023); Museo Jumex, Cidace do México (2021); Jing’an International Sculpture Project, Shanghai (2020); Think Twice, SCAD, Georgia (2019); Half the Picture: A Feminist Look at the Collection’, Brooklyn Museum of Art, New York (2018); Hors Pistes, Centre Pompidou, Málaga/Paris (2016); Transformers, MAXXI Museum, Roma (2015); Who interprets the world?, 21st Century Museum of Contemporary Art, Kanazawa (2015); Station to Station, Barbican Centre, London (2015); El Teatro del Mundo, Museo Tamayo, Cidade do México (2014); In the Spirit of Utopia, Whitechapel Gallery, Londres (2013); 12th Sharjah Biennial (2013); Liverpool Biennial (2012); Gwangju Biennial (2012); dOCUMENTA(13), Kassel (2012); Bienal de Istanbul (2012).

 

Foi o primeiro Artista Visitante Dasha Zhukova no Centro de Arte, Ciência e Tecnologia do MIT (CAST) no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (2016).

 

Seu trabalho faz parte, entre outras, das coleções 21st Century Museum of Contemporary Art, Kanazawa; Brooklyn Museum, Nova York; Colección Jumex, Cidade do México; ICA Institute of Contemporary Art, Miami; Kadist Art Foundation, São Francisco; Bronx Museum, Nova York; Carnegie Museum, Pittsburgh; La Tallera/SAPS, Cuernavaca; MAXXI, Roma; Mac/Val, Vitry-sur-Seine; Museo Rufino Tamayo, Cidade do México; MUAC, Cidade do México; MFA, Boston; Walker Art Center, Minneapolis.