Alfredo Jaar é artista, arquiteto e documentarista. Após concluir sua formação em arquitetura, mudou-se para Nova York, onde desenvolveu uma prática artística multidisciplinar. Seu trabalho — que inclui instalações, fotografias, filmes e intervenções públicas — investiga questões ligadas a crises humanitárias e às desigualdades entre o Norte e o Sul globais. Consciente da saturação contemporânea de imagens midiáticas e dos limites da arte na representação da violência e da dor, Jaar propõe uma crítica contundente aos mecanismos de poder e à exploração no cenário internacional.
Principais exposições individuais recentes incluem KINDL, Berlim (2024); Museum of Contemporary Art, Hiroshima (2023); SESC Pompeia, São Paulo (2021); Zeitz MOCAA, Cidade do Cabo, África do Sul (2020); Yorkshire Sculpture Park, Reino Unido (2017); KIASMA, Helsinque (2014); Rencontres d’Arles (2013); Alte Nationalgalerie, Berlinische Galerie e Neue Gesellschaft für bildende Kunst e.V., Berlim (2012); Hangar Bicocca, Milão (2008); Musée des Beaux Arts, Lausanne (2007); The Museum of Contemporary Art, Roma (2005); The Museum of Contemporary Art, Chicago (1995); Moderna Museet, Estocolmo (1994); Whitechapel, Londres (1992); e The New Museum of Contemporary Art, Nova York (1992).
Foi mostrado internacionalmente, participando das Bienais de Veneza (1986, 2007, 2009, 2013), Bienais de São Paulo (1987, 1989, 2010), assim como da Documenta de Kassel (1987, 2002). Jaar realizou mais de sessenta intervenções públicas ao redor do mundo. Mais de cinquenta publicações monográficas foram publicadas a respeito de seu trabalho. Ele foi nomeado Guggenheim Fellow em 1985 e MacArthur Fellow em 2000. Jaar recebeu o Hiroshima Art Prize em 2018 e o Hasselblad Award em 2020. Em 2024, ele ganhou o IV Prêmio Mediterrâneo Albert Camus. Recentemente, foi agraciado com a Medalha Edward MacDowell de 2025.
O trabalho do artista pode ser encontrado em coleções, tais como a do MASP, São Paulo; Museum of Modern Art e Guggenheim Museum, Nova York: Tate Collection, Londres; LACMA e MOCA, Los Angeles; Centro de Arte Reina Sofia, Madri; Centro Georges Pompidou, Paris; e Moderna Museet, Estocolmo, dentre outras.